ERVAS E PLANTAS

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ERVAS E PLANTAS 4.4.1. Geral A história das ervas medicinais é um componente essencial da história das plantas ou do mundo botânico, uma parteintegrante da vida no nosso planeta. As plantas têm um papel crucial na preservação do balanço biológico e na própria estabilidade do nosso ecossistema. Dentre todos os seres vivos, somente as plantas, através da clorofila e dafotossíntese, podem usar a energia luminosa do sol para sintetizar moléculas orgânicas a partir da matéria inorgânica daterra, moléculas que eventualmente servirão para alimentar as espécies dos elos mais elevados da cadeia biológica. Definitivamente, as plantas são oficinas metabólicas que funcionam como produtoras de matéria orgânica nacomplicada cadeia alimentar do planeta. Além de funcionarem como fonte de alimentos, as plantas têm característicasúnicas que resultam em usos específicos para o homem. Desde o início da existência humana, certas plantas são reconhecidas como tendo uma função medicinal para acalmara dor e o sofrimento e para recuperar a saúde e o vigor no combate a alguma doença. Considerando que as origens douso medicinal de plantas estão cobertas de mistérios e mitos, sabemos com alguma certeza que há mais de 10.000anos os chineses já haviam desenvolvido considerável perícia no campo da fitoterapia. O texto Clássico do Império Amarelo data de antes do século X A.C., enquanto os primeiros escritos sobre ervas nos quais foi feita uma distinçãoentre ervas tóxicas, levemente tóxicas e não tóxicas, data do século II A. C.. Os antigos egípcios e os assiro-babilônios nos deixaram evidências de um conhecimento de medicina com ervas empapiros, desenhos e esculturas. Plantas medicinais descobertas pelos antigos sábios anciãos etruscos, gregos eromanos ainda estão em uso em diversas farmacopéias até hoje. Autores como Hipócrates (século VII A.C.) e Plínio(século I A.C.) estudaram e descreveram plantas e as classificaram não só morfologicamente mas também de acordo com suas possibilidades de efeitos terapêuticos. Após a queda do Império Romano, este ramo da ciência recebeu importantes contribuições das escolas árabe (Avicenna) e monástica (Beneditina), que na idade média dominaram amaioria dos ramos dos conhecimentos humanos. Mais tarde, os grandes exploradores e comerciantes trouxeram da Ásia novas e exóticas plantas medicinais, espalharam seu uso, promoveram estudos e obtiveram conhecimentos maisprofundos sobre o assunto. Uma contribuição adicional para o conhecimento e uso das ervas medicinais veio datradição popular. Na Itália, por exemplo, as ervas medicinais atingiram um elevado nível de utilização durante o séculoXVI, quando em diversas cidades foram criados os “Jardins dos Simples”, precursores dos modernos jardins botânicos. Com o surgimento da química e bioquímica modernas nos séculos XVIII e XIX veio a gradual descoberta sobre osmistérios da composição e dos mecanismos com um crescente número de medicamentos baseados em plantas. Os estudos analíticos sobre plantas levaram ao descobrimento e purificação dos princípios ativos responsáveis pela produção de efeitos farmacológicos. Assim se abriu o caminho para a extração e preparação de medicamentos naturaispuros e eventualmente para a síntese de substâncias idênticas, até mesmo mais potentes que os precursores naturais. O sucesso de produtos sintéticos na farmacoterapia reduziu o uso de medicamentos à base de plantas, que praticamente desapareceram nas modernas práticas medicinais. As ervas medicinais têm que ser consideradas uma realidade ainda atual entre as tradicionais populações rurais que ainda representam mais de 60% da população do planeta. Por esta razão está sendo dada maior atenção à medicinatradicional com ervas. A Organização Mundial da Saúde, por exemplo, encoraja os países membros a “promover pesquisas sobre o uso de ervas medicinais… a elaborar uma regulamentação e especificações internacionais para identificação, purificação e atividade de produtos medicinais à base de plantas…” Recentemente, atenção adicional tem sido dada às medicinas baseadas em plantas como resultado da exploração das florestas tropicais e a procura pormedicamentos mais potentes para tratar o flagelo do câncer, AIDS e outras doenças fatais. De alguma forma o interesse atual pelas ervas medicinais completou um círculo, quando novamente estamos procurando respostas no mundovegetal para as eternas doenças e sofrimento humanos. Paralelo ao uso de plantas como alimento e remédios estava a utilização de ervas e temperos devido ao seu valorconservante e culinário. Podemos presumir que o homem primitivo, consciente do sabor e do aroma de certas ervas, começou a adicionar aquelas com gosto e cheiro especialmente agradáveis aos seus alimentos, principalmente quandoas técnicas de cozimento e conservação de alimentos ainda eram praticamente desconhecidas, aumentando com isso seu sabor e aparência, senão até mesmo a digestibilidade. Com o tempo, a aplicação gastronômica e culinária das ervas foi melhorada e os antigos egípcios, assírios, gregos e romanos desenvolveram um mundo de receitas para o usode ervas aromáticas. Muitos destes conhecimentos permanecem intactos até hoje. Uma área de interesse final no mundo das plantas é a combinação das suas capacidades como alimentos e remédios. Isso se relaciona com o seu papel nutricional. Como foi mencionado acima, plantas e especialmente ervas aromáticas e temperos, podem funcionar como fontes de micronutrientes para complementar ou até mesmo corrigir deficiências alimentares. Isso está acima do seu papel geral como fontes de macronutrientes: fibra, proteína, carboidrato e ácidosgraxos. Com o retorno do interesse pelas propriedades das plantas, o desenvolvimento da farmacognosia moderna e acriação de vastos bancos de dados sobre botânica, veio a descoberta de numerosas substâncias semelhantes anutrientes nas plantas que podem ser valiosos para a saúde humana, ainda que não absolutamente essenciais para a vida. Esses numerosos fatores botânicos funcionais incluem os antioxidantes, fitohormônios, agentes antineoplásicos, auxiliadores ergogênicos, potencializadores imunológicos e auxiliadores cardigênicos, para citar apenas alguns. O usonutricional de ervas como forma distinta de seu uso na culinária ou na medicina depende da planta, da parte da planta utilizada e da quantidade consumida. Cuidados delicados devem ser tomados na preparação e fabricação de ervas parapreservar os componentes ativos, evitando possíveis toxicidades e efeitos colaterais. Para facilitar o uso de plantas e produtos delas derivados com propósitos nutricionais, organizações nacionais e internacionais elaboraram listas de ervas seguras baseadas tanto em análises científicas como históricas de seus usos tradicionais. Estas listas são periodicamente revistas e atualizadas para assegurar que as ervas e plantas utilizadas em produtos nutricionais são seguras. Como as pesquisas nesta área continuam, podemos esperar para os próximos anos, um significante aumento nos conhecimentos sobre o potencial de saúde do mundo botânico e seu possível papel na prevenção de doenças, incluindo as doenças mais devastadoras que afligem a civilização moderna.

 

 

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